domingo, 5 de outubro de 2025

Vários - Sucessos 80 (1980)

 


Coletânea lançada pelo selo Philips em 1980.

Tracklist:

01 - Ela e Eu - Maria Bethânia
02 - A Massa - Raimundo Sodré
03 - Circo sem Lona - Alcione
04 - Nostradamus - Eduardo Dusek
05 - Não Vá - Tim Maia
06 - Angu de Caroço -  Edu Lobo
07 - Linha de Montagem - Chico Buarque
08 - Só Nos Resta Viver - Angela Ro-Ro
09 - Duas Lágrimas - Wando 
10 - Sexto Sentido - Fafá de Belém
11 - Guerreiro Coração - Emílio Santiago
12 - Meu Amigo, Meu Herói - Zizi Possi
13 - Choro Alegre - Elza Maria
14 - Tá Na Hora - Moreno

Format: Flac
Quality: Perfect (Lossless)
Summary Audiochecker: 100,00 % CDDA
Size: 330,8 mb

3 comentários:

Luiz Alberto Gomes (bugrim) disse...

https://mega.nz/file/79ggEYwJ#wjGzsyNnKiSQUrLW9mdW-HEEz1Rk-7khsBYEEwaFYc8

Mister John Fortal disse...

Eu tenho esse disco, e acho ele magnífico, não poderia deixar de comentar e agradecer ao “Luiz” por ter postado essa maravilha...

Começando pela capa com esse “80” tomando a capa quase toda, isso foi uma excelente sacada, pois remete ao início da “Década de 1980” que para muitos estava começando, mas na verdade só começaria em “1981”, embora ela já vinha vindo desde 1978/1979, pois todo o formato da década já vinha surgindo desde então, também a liberação de várias músicas pela “Abertura” do governo militar estavam pipocando, junto com muitas criações maravilhosas que estavam surgindo pelos muitos anos de criatividade represada, outro detalhe do “Big 80” na capa era para fazer lembrar o inesquecível festival “MPB Shell 80” que estava no auge, e algumas músicas dessa coletânea foram desse “Festival” e por fim o “80” surgiu como esperança de novos tempos, tempo de mais liberdade criativa, inclusive para criticar de forma mais explícita o que ainda acontecia nesse país, como nos diz a Solar e Tropical música “Tá Na Hora” do maravilhoso e esquecido cantor “Moreno Paes”: “...Quantos erros tanta farsa e a gente demorou pra perceber mas nessa década é oito ou oitenta e cabe a nós resolver...” Uma música esperançosa e que descortinava um país mais livre, justo e sábio, infelizmente o “80” ficou só na primeira metade da década, a partir da segunda metade foi chegando ao “8” e depois da passagem do “Cometa Halley” em 1986, do fim da “Censura” em 1988 e o início da popularização das novas drogas sintéticas como o “Ecstasy”, chegamos ao abaixo de “Zero”, ao contrário do antigo “Lindo Sonho Delirante” dos “Anos 1960/1970” que nos deram as maravilhosas “Alegria Alegria” de “Caetano”, Domingo no Parque” do “Gil”, “Sinal Fechado” de “Paulinho da Viola” e “Ovelha Negra” de “Rita Lee”, essas novas drogas não abriram as portas das percepções profundas, mas sim transformaram os neurônios em água poluída e destruíram as “Sinapses” cerebrais, provocando essa “Burralização” criativa que começou a se acentuar mais a partir dos “Anos 1990”, não souberam o que fazer com a tão sonhada liberdade.

Por fim, esse selo “Philips” comprado pela “Polygram” anos antes, só nos faz lembrar a excelente “MPB” da época, pois era especializado em lançar as maravilhas da “Polygram” nos “Anos 1970”, gravadora essa que até 1977, tinha no seu “Cast” praticamente todos os “Medalhões” da nossa música, no casso desse “LP”, lançaram toda a qualidade e diversidade que tinha na nossa música nesse tempo, e o que é melhor fazia sucesso com o povão, consequentemente vendia horrores, com isso as gravadoras investiam mais em novos “Astros”, e essa corrente do bem fazia com que todo mundo fosse beneficiado com “pérolas” como: as escandalosas românticas “Só nos resta viver” e “Mau amigo, meu herói”, as contundentes belíssimas “Ela e Eu”, “Guerreiro Coração” e “Circo sem Lona”, as divertidas “Angu de Caroço” e “Choro Alegre”, as políticas “A Massa” e “Linha de Montagem”, o “Boogie” dançante “Não Vá”, a sensualíssima “Duas Lágrimas” do “Wando”, que em minha opinião foi um excelente compositor, injustiçado, que foi “Pasteurizado” pelas gravadoras e que vendeu horrores como o cantor das “Calcinhas usadas”, foi muito maior do que isso, mas sucumbiu a essa baixaria marqueteira, e por fim, tem até o escrachado conto apocalíptico “Nostradamus”, tem de tudo, cada um com sua voz única, personalidade marcante e diversidade musical de qualidade, que já foi a marca da nossa música.

Mister John Fortal

ELIEL SILVA disse...

Grato Bugrim por essa pérola. Grato Mister John Fortal por essa excelente aula de história.