terça-feira, 28 de novembro de 2023

The Plastic Cow - The Plastic Cow Goes Moooooog (1969)

 


Álbum lançado nos E.U.A pela Dot Records, em 1969. No Brasil, este álbum foi lançado pela RGE, em 1970, sob o título de Música Eletrônica, inexplicavelmente sem as faixas 05 e 08, mas que fizeram parte de um compacto duplo, também lançado pela mesma gravadora e no mesmo ano, mas em mono.
Este disco foi um dos mais difíceis que já remasterizei, embora estivesse em excelente estado de conservação. 
A cada clique que aparecia eram necessárias várias tentativas para eliminá-lo porque o som do sintetizador tem frequências similares às dos ruídos e muitas vezes eliminava-se o ruído mas o som ficava horrível.
Foram muitos meses de trabalho e paciência para que se chegasse a um resultado satisfatório. Espero que gostem.

Tracklist:

01 - Medicine Man
02 - Spinning Wheel
03 - Lady Jane
04 - The Ballad Of John And Yoko
05 - Tomorrow Tomorrow
06 - The Plastic Cow
07 - Born To Be Wild
08 - One Man, One Volt
09 - Brown Arms In Houston
10 - Lay Lady Lay
11 - One
12 - Sunshine Of Your Love

Format: Flac
Quality: Perfect (Lossless)
Summary Audiochecker: 100,00 % CDDA
Size: 217,1 mb


Capa do LP lançado no Brasil




Capa do compacto duplo lançado no Brasil






18 comentários:

Luiz Alberto Gomes (bugrim) disse...

https://drive.google.com/u/7/uc?id=12GV6z43TgYC1nZ3SeQzYlcCL5cF0IbQ3&export=download

Paulo disse...

Top!!!
muito bom
e muito obrigado

Anthony Favoretto disse...

Mais uma vez, trabalho de mestre. Ficou maravilhoso!

J. Santos disse...

Obrigado, sr. Luiz, por este trabalho magnífico de recuperação deste disco: 'Música Eletrônica'. Eu tenho este disco em mono. Nem sabia das duas músicas citadas. Mais uma vez obrigado. Trabalho de mestre. J.Santos.

Marcos Paulo Dall Agnol disse...

Olá!
Olha! Teu trabalho ficou nota 10!
Parabéns!
Você é um Gênio!

Brett Alan disse...

Fun fact: The Plastic Cow--real name Mike Melvoin--went on to be the head of the Academy which runs the Grammy Awards, and is the father of Wendy Melvoin of Prince's band The Revolution.

anra disse...

Muchas gracias, Bugrim, por este disco.
Excelente trabajo. Felicitaciones.
Saludos.

Mister John Fortal disse...

Esse disco é simplesmente espetacular, impactou a minha vida de tal maneira, que eu posso dizer, foi um dos pilares do meu gosto e conhecimento musical, na verdade, em 1970 eu tinha cinco para seis anos, e evidentemente eu não comprava discos, dessa época só recordo do “Tri Campeonato de Futebol”, da repercussão da chegada do homem à lua no ano anterior, e da chegada da “Rede Globo” em Fortaleza, que agora tinha dois canais de televisão para assistir, o outro canal era a “Tupi”

Eu só descobri esse disco muito tempo depois, e nunca consegui comprá-lo, mesmo com meus quase acampamentos nas lojas e “Sebos” da cidade, eu procurava esse disco, porque eu tinha a coletânea “Músicas Inesquecíveis Volume 5”, e nela tem o cover de “Lady Jane” dos “Rolling Stones”, e que foi através dessa música, que eu entrei em contato com a obra dos “Stones”, quando eu ouvi essa música por volta de 1976/77 quando eu já começava a comprar discos, essa música me impactou absurdamente, era um misto de “Futurismo” e “Saudosismo”, eu não sabia identificar se a música parecia nova ou antiga.

Somente nos “Anos 1990”, é que eu descobri a música e toda a genialidade do francês “Jean Jacques Perrey” que é simplesmente o maior divulgador do sintetizador “Moog”, inventado pelo engenheiro e músico “Robert Moog”, somente com essa descoberta, é que descobri o impacto que “Lady Jane” com o “Plastic Cow” fez em minha vida, essa sonoridade que parecia nova, na verdade me levou de volta à minha primeira infância, pois muitos trechos das músicas de “Perrey” tocavam em filmes, programas e propagandas na TV, ele é simplesmente o pai da música eletrônica, através do “Moog”, ele pode brincar com a música, tudo era possível, quem quiser conhecer algo sobre ele, escute os álbuns: “The Amazing New Electronic Pop Sound de Jean Jacques Perrey” de 1968 e a sua obra-prima “Moog Indigo” de 1970, com destaque para “E.V.A.”, “Country Rock Polka”, “The Elephant Never Forgets” (Tema de Chaves) e “Gossipo Perpetuo”

A remasterização desse disco ficou perfeita, e pode acreditar, vai ser um divisor de águas aqui no “Blog”, pois muita gente vem desejando que ele saia em “CD” remasterizado há muito tempo ou que alguém faça essa caridade e poste algo decente na Internet, pois só tem umas versões “papocantes” e estaladas por aí, portanto o seu “Blog” Luiz, vai “bombar”, parabéns por esse trabalho primoroso, e antes que eu esqueça, parabéns atrasadíssimo pelo seu aniversário, eu nunca me toco, que a senha do “Blog” é a data do seu nascimento, desejo muita saúde, e muitos anos de vida útil, com muita lucidez, energia para fazer seus trabalhos, pois muito mais importante que viver muito, é viver bem, com qualidade de vida, podendo fazer coisas boas e tirando a felicidade nas pequenas coisas e no convívio com a família e amigos.

Mister John Fortal

Ivan disse...

Ótimo trabalho, bugrim te passei tempos atrás um soft especial para remasterização com resultado espetacular, desde anos 90 que gravo discos e meu trabalho ficou bem mais tranquilo com este programinha !

Mariano disse...

Oh! Que maravilha, Luiz Alberto! Cheguei a pensar que você houvesse descartado a postagem desse disco. Obrigado pela dedicação e esmero dispendidos para realizar esse trabalho digno do seu perfeccionismo. Só você mesmo para restaurar com perfeição essa relíquia fonográfica. Obrigado por compartilhar conosco essa raríssima e indispensável obra discográfica Abraço do amigo Mariano.

Bruno B. disse...

Nossa, Bugrim! Meus pais amavam a música "Lady Jane" desse grupo, mas eles conheceram ela da coletânea "Músicas Inesquecíveis vol. 5", da RGE. Obrigado!

Lililover disse...

Em 1970 eu nem pensava em nascer, nao conheco o disco, mas pela maravilhosa dedicação do Bugrim com certeza vou adorar. E agradeço demais ao Mister pela ''aula'' que sempre leio com a maior atemçao. E Luiz , me desculpe, nao esqueci : feliz aniversario, mesmo que atrasado.
Vc é uma dessas pessoas iluminadas !!
Beijinhos

Kalypso disse...

Ma-ra-vi-lha!
Muito obrigado por compartilhar,
e parabéns pela qualidade!
Abraços.

Luiz Alberto Gomes (bugrim) disse...

Mister John Fortal,

Primeiramente, quero agradecer pelas suas palavras.

No dia 02/03/1970, comecei a cursar a 3ª série ginasial, hoje 8º ano, no período da manhã e, no mesmo dia, na parte da tarde, comecei a trabalhar em um escritório de contabilidade, que ficava defronte à uma loja de discos chamada “Discossucesso” (a grafia era assim mesmo).
Às vezes era possível ouvir uma ou outra música que lá estava tocando. Um certo dia, ouvi parte de Lady Jane e fiquei doido pra saber que disco era aquele pra poder comprá-lo, mas não tive como ir à loja. No dia seguinte, meu irmão Maurício, que na época trabalhava no BB, cuja agência ficava na mesma quadra, chega em casa com o compacto Música Eletrônica. Fiquei extasiado. Quando pude, comprei o meu exemplar do compacto e depois o LP. Uma outra boa lembrança que este disco me traz é da Copa do Mundo de 1970, acho que porque naquela época ouvia o compacto quase todos os dias.

Mister John Fortal disse...

Caro Luiz!

Muito obrigado pelo elogio ao meu comentário, e mais ainda por repartir conosco a sua experiência ao ouvir pela primeira vez, esse disco tão marcante e em especial “Lady Jane”, que certamente é a que mais tocou e a que mais impacta, essa versão é tão inesquecível para mim, que quando eu descobri que a original era dos “Stones”, eu não gostei quando ouvi, eu precisei de muito tempo para acostumar o meu ouvido e apreciar a versão original, que reconheço que é belíssima, mas que não teve o impacto que o “Cover” de “Plastic Cow” causou em mim.

Minha mãe teve “Alzheimer”, e não chegou à fase terminal, falecendo na fase intermediária, quando alternava momentos de lucidez, com momentos de completa apatia, mesmo quando ela estava na fase de total distanciamento da realidade, eu observava que quando eu colocava músicas para escutar, ela mexia uma mão e os pés, e quando eu colocava pagode do “Raça Negra”, “Mulheres de “Martinho da Vila”, ou “Fogo E Paixão” do Wando, ela começava a cantar, ela faleceu em 2003 aos 73 anos de uma infecção bacteriana, passaram-se quase vinte anos, eu liguei a TV, e vi um neurocientista falar que uma das últimas memórias que o “Alzheimer” e outras demências leva do ser humano, é a memória musical, e mostrou uma bailarina em uma fase bem adiantada da doença, em uma cadeira de rodas, quando ouvia uma música dos balés que ela dançava, ela começava a mexer as mãos na posição de bailarina, e mudava a postura e tentava mover o troco como se quisesse sair da cadeira de rodas.

Outra vez, eu também vi, um espírita conceituado, dizendo, que ao incorporar um espírito bem evoluído, ele relatou que a única coisa da terra que existia no local em que ele estava, era música e flores, o resto não tinha como ele falar do que se tratava, porque não tinha parâmetros no planeta terra para que ele pudesse explicar, então, se a ciência, e a filosofia e doutrina espírita, nos mostra a importância da música, então vamos celebrar à vida ouvindo música, principalmente escutando, que é quando sentimos a música, tirando prazer e alegria da melodia, procurando prestar atenção nas letras, e o que elas podem nos transformar em seres humanos melhores, mais generosos e empáticos com os outros, portanto, muita música na veia, música no café da manhã, música para ouvir sozinho, em dupla, ou em grupo, música em cada canto ou qualquer canto, enfim música para viver e deixar viver.

Mister John Fortal

Edi disse...

Sou de Osasco-SP.
Essa gravação de LADY JANE era o tema de abertura e encerramento, do serviço de som da quermesse de Santo Antônio, durante os anos 1970. Eles tinham o compacto com a gravação. Festa tradicional que existe até hoje. Quem viveu aquela época jamais esqueceu dessa gravação. Foi substituída nos anos 1980 por "coração de estudante" de Milton Nascimento.

DJ Macclaud disse...

Parabéns pelo resgate e trabalho digital incansável para nos presentear com esta maravilha. Como disse Mister John, Jean Jacques Perrey é incrível com seu Moog e a maravilhosa “The Elephant Never Forgets” que é uma versão da Marcha Turca de Beethoven eu demorei 36 anos para descobrir de quem era ela, pois ouvia muito no programa do Chaves. Então pesquisei muito e acabei descobrindo esse Jean J. Perrey. Consegui alguns discos dele em flac e a versão EVE remixada pelo Fat Boy Slim é show!! Realmente para quem curte um trabalho meticuloso de música eletrônica não pode faltar Jean Jacques Perrey. Obrigado Bugrim, que Deus abençoe você e seu trabalho grandemente!

Arruda disse...

✈ Tô voando com esse som!Top!