Coletânea lançada pela Som Livre, em 1981.
Tracklist:
01 - E Assim Pintou Moçambique - Moraes Moreira
02 - Beira-Mar - Zé Ramalho
03 - Maria Das Mercedes - Djavan
04 - Foi Deus Quem Fez Você - Amelinha
05 - As Rosas Não Falam - Fagner
06 - Eu Só Quero Um Xodó (Ao Vivo) - Gilberto Gil
07 - Banquete De Signos - Elba Ramalho
08 - Assum Preto - Luiz Gonzaga
09 - Viramundo - Maria Bethânia
10 - Sobradinho - Sá & Guarabyra
11 - Canção Nordestina - Geraldo Vandré
12 - Espelho Cristalino - Alceu Valença
Format: Flac
Quality: Perfect (Lossless)
Summary Audiochecker: 100,00 % CDDA
Size: 282,6 mb
Créditos: Arquivos cedidos por Ulysses Wanderley.
14 comentários:
Nota dez, Bugrim. Excelente coletânea de nossa incrível MPB.
Muito obrigado por manter nossa cultura em alta.
Obrigado também ao Ulysses Wanderley pela cessão dos arquivos.
Valeu demais.
E viva a boa música!!!!!!
Antes de começar a comentar sobre essa coletânea maravilhosa, eu queria só avisar ao “Luiz” que a música correta do “Zé Ramalho” é a maravilhosa e conhecida “Beira-Mar” e não a maravilhosa e desconhecida “Mary Mar”.
Os “Anos 1970” foi certamente a época em que a nossa música se firmou mundialmente como uma música de extrema qualidade, criatividade e diversidade, pois até os “Anos 1960” era só “Carmen Miranda” e “Bossa Nova”, não é à toa que os discos “Clube da Esquina” de “Milton Nascimento” e os “Novos Mineiros” e “Acabou Chorare” de “Moraes Moreira” e os “Novos Baianos” são considerados os melhores discos da nossa música de todos os tempos e são dessa época, mas foi só mais ou menos a partir de 1977/78 que a nossa “MPB” realmente começou a se tornar “Popular”, até então o que era popular era “Roberto Carlos", “José Augusto”, “Fernando Mendes” e outros, pois a turma da “Tropicália” era muito elitista e o povão não conhecia, imagine subindo aqui pro “Norte”, esse magnífico tempo durou mais ou menos até 1985/86, pois com o crescimento do ótimo “Rock Nacional dos Anos 1980” e a chegada de “Michael Sullivan e Paulo Massadas” deixando de cantar em inglês e compondo para praticamente todo mundo da “MPB” , a nossa música começou a mudar completamente, “Fagner” foi começando a perder o “Cartaz”, “Fafá de Belém” virou uma “Ovelha Desgarrada”. Os falecidos “Gal Costa” e “Tim Maia” começaram a travar uma guerra entre fãs em “Um Dia de Domingo”, uns dizendo que foi “Gal” e outros que foi “Tim” que se destacou mais, a cantora “Simone” começou a deixar nosso “Natal” mais deprimente, sempre nos lembrando que “Então é Natal” e nós não fizemos nada, até o “Ney” vestiu paletó e foi “Pescar Pérolas”, e aí foi “Menudo” cantando em português jogando “Dominó”, ouvindo “Lambada” e “Axé” que chegamos até aqui, sem contar que existia um “numerologista” picareta que nessa época circulava entre as “estrelas” e convenceu “Sandra Sá” a acrescentar um “De” e “Jorge Ben” a virar “Benjor”, os nosso “Medalhões” deixaram de criar discos excelentes e que eram anuais e passaram a vir de dois em dois anos, depois de três, intercalados com “Tributos”, “Acústicos” e discos “Ao Vivo” que só se ouvia mais o “coro” da plateia do que propriamente dos nossos grandes astros.
Somente agora falando do disco em questão, pois “Luiz” também permite desabafos em seu “Blog”, esse disco só tem dois defeitos, o primeiro é o título, pois na verdade deveria ser chamado de “Vento Nordeste”, soa até mais poético e condizente com a capa que mostra só cantores nordestinos com um sol escaldante e provavelmente seco, pois no “Norte” é escaldante e úmido, mas eu dou um desconto, pois na época e até hoje “Norte Americanos” só conheciam “Pelé”, “Garota de Ipanema” e “Buenos Aires”, então, os irmãos “Sulistas” e Sudestinos”, juravam de pé junto que a “Linha do Equador” passava logo acima de “Porto Seguro”, aquele rabo baiano que tirou a possibilidade de esticar “Minas Gerais” até o “Oceano Atlântico” por uma questão política, então da “Bahia” para cima era norte e só tinha seca, a segunda coisa que não gostei foi “Eu Só Quero Um Xodó” “ao vivo”, mas eu também entendo que a “Som Livre" não deve ter conseguido o fonograma com a extinta “Polygram” e resolveu colocar uma gravação do “Festival de Montreux”, fora isso o disco é um primor, é o retrato da excelente música nordestina que se fazia na época, músicas com belíssimas melodias, letras contundentes e pungentes, onde os compositores falavam sobre o amor, encontros e desencontros, sofrimentos, era também um tempo da música denúncia, dos sonhos e de acordar para um “Novo Tempo” melhor e mais justo para todos, mas como a cultura acompanha o tempo e as evoluções ou “Involuções”, a nossa “MPB” de hoje retrata bem o nosso tempo.
Obrigado Luiz e mais uma vez, Feliz Natal a todos.
Mister John Fortal
Obrigado.
Mister John Fortal,
obrigado pelo aviso.
Já corrigimos.
Novo link:
https://drive.google.com/u/1/uc?id=1bnsqXwAmzFlWfUfgSiDknuIEgBJWxIom&export=download
Bugrim vc tem o LP Sempre Sucesso volumes 1 e 2 lançados em 1988 pela Som Livre?
Gostaria que vc postasse aqui esses discos são bons.
Evandro Filho,
Não tenho.
Mister John Fortal, a gravação de Eu só quero um xodó não é do festival de Montreux, é do disco Refestança de Gil e Rita Lee 1977 Som Livre. No mais tudo que você descreveu está correto, concordo.
Augusto!
Valeu pela correção, eu geralmente só consigo tempo para comentar por aqui depois da meia-noite, é a hora que eu já fiz minhas tarefas, e ontem eu estava bem cansado, assim que eu apertei "publicar comentário", eu percebi que eu tinha errado, e não tinha como voltar atrás, nessa época a "Som Livre" tinha muita gente boa na gravadora, inclusive "Rita Lee", e o "Festival de Montreux" era lançado pela "Warner", como eu também raramente uso corretor ortográfico, também falta, virgula, acento, engulo os plurais, a concordância também sai errada e por aí vai, mas obrigado por ter lido meu texto, e ter gostado, é sempre bom esse espaço para comentar os discos que nos marcaram e estar sempre aprendendo e descobrindo coisas novas ou antigas.
Mister John Fortal
UAU!
Muito obrigado por compartilhar.
Abraços.
Não precisa de corretor ortográfico quando a comunicação é clara.
Como é bom frequentar um blog, que tem tudo de bom no discos aqui compartilhados, com a qualidade de sempre do Bugrim, melhor ainda com o conhecimento de nossa MPB do Mister John Fortal e do Augusto Flávio.
Muito obrigado por compartilhar conhecimento.
Sou um assíduo frequentador do blog. Luiz Alberto faz um trabalho fantástico e esses comentaristas enriquecendo ainda mais as postagens.
Excelente postagem, na época o que alavancou as vendes deste LP foi a interpretação fora de série de Fagner em As Rosas Não Falam. Eu trabalha com musica e lembro muito bem foi impressionante na época. Saudades
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